domingo, 25 de abril de 2010

Manifestação de israelenses ultranacionalistas cria confronto com palestinos

Palestinos lançaram pedras e enfrentaram a polícia israelense neste domingo dia 25 de abril, perto de uma manifestação realizada por israelenses ultranacionalistas em Jerusalém Oriental.

O confronto ocorreu a alguns metros do local onde os manifestantes israelenses pretendiam "afirmar a soberania judaica sobre a cidade inteira".

O protesto criou amplas objeções em Israel, incluindo no governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que tentou evitar a manifestação.

Os Estados Unidos pressionam Israel a não tomar ações na cidade que possam minar os esforços para a retomada do processo de paz com os palestinos, que está suspenso desde dezembro de 2008.

A manifestação ocorreu no momento em que o enviado americano para o Oriente Médio, George Mitchell, encontrava líderes israelenses e palestinos em um esforço para retomar as conversações.

"Nós viemos dizer a Obama e a George Mitchell que Jerusalém pertence aos judeus e não aos árabes", afirmou Itamar Ben Gvir, um dos organizadores do protesto.

Netanyahu pediu que as forças de segurança interrompessem o evento, mas a Suprema Corte de Israel manteve o direito dos manifestantes de protestar.

O ministro da Infraestrutura, Uzi Landau, do partido ultranacionalista Israel Beitenu, criticou o ato.

"É uma vergonha que provocações desse tipo ocorram", afirmou a jornalistas na reunião semanal de gabinete.

"Eu achava melhor que não tivesse ocorrido."

Jerusalém Oriental, ocupada por Israel em 1967 em uma ação não reconhecida pela comunidade internacional, tem sido um dos principais impedimentos para a retomada do processo de paz.

Israel considera a cidade inteira como sua capital "eterna e indivisível", enquanto os palestinos vêem Jerusalém Oriental como a capital de seu futuro Estado e se recusam a retomar as negociações, a menos que Israel congele os assentamentos na região.

A noticia acima foi retirada do site G1. Ate quando os habitantes de um pais vão viver em guerra por questões religiosas? Crianças crescendo e vivendo em meio a conflitos. Quando que isso vai acabar?

Por Nayara Viana Dias

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