domingo, 11 de julho de 2010

Seis soldados colombianos morrem em confronto com as Farc - (fronteira com a Venezuela)

Seis soldados colombianos morreram e quatro ficaram feridos em confronto neste domingo, dia 11 de julho, com guerrilheiros das Farc no departamento de Arauca, na fronteira com a Venezuela, anunciou o Exército.

O embate aconteceu no município de Arauquita (a 429 km de Bogotá). Os rebeldes estavam para realizar um boicote à rede elétrica quando viram os militares e abriram fogo, segundo o comunicado.

O Exército ressalta que o combate na fronteira com a Venezuela continua: "Com o firme propósito de neutralizar os guerrilheiros e recuperar os corpos dos terroristas que morreram nos confrontos", explica. Notícia retirada do G1.

por Nayara Viana Dias

Venezuela prende duas pessoas por difundir rumores bancários

A polícia venezuelana disse na quinta-feira dia 9 de julho, ter detido duas pessoas por supostamente difundir falsos rumores através da rede social Twitter com o fim de desestabilizar o sistema financeiro do país.

Nas últimas semanas foram divulgados uma série de rumores sobre a instabilidade do sistema bancário venezuelano, depois que as autoridades interviram no Banco Federal por recorrentes problemas de liquidez.

O governo desmentiu a onda de comentários. Desde o fim de 2009 houve intervenções em algumas pequenas entidades bancárias.

"Qualquer pessoa que propague rumores mal intencionados por qualquer meio, correio eletrônico, mensagens de texto em celulares, a rede Twitter, Facebook ou qualquer outra ferramenta tecnológica (...) está cometendo um delito e deve responder por isso diante das autoridades", disse o diretor do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (CICPC), Wilmer Flores Trosel, em comunicado.

Um dos presos, um homem de 41 anos, tinha em seu poder um telefone celular com os comentários de Twitter. A polícia também deteve uma mulher, que possuía dois discos rígidos e outro telefone celular.

(Por Alexandra Valencia para o G1)

por Nayara Viana Dias

Venezuela e Equador usam pela 1ª vez o sucre virtual

O Equador e a Venezuela realizaram sua primeira transação comercial usando o sucre, uma moeda virtual defendida pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, como uma forma de a região reduzir sua dependência do dólar. Comunicado divulgado hoje pelo Banco Central da Venezuela disse que a transação envolveu 5.430 toneladas de arroz que o Equador enviou para a Venezuela. O custo do embarque foi de 1,89 milhão de sucres, o equivalente a US$ 2,37 milhões, disse o banco.A transação financeira para a venda do arroz foi realizada ontem entre o Banco da Venezuela e o banco central do Equador.

"Isso é um esforço maravilhoso, porque quebra a hegemonia do dólar e democratiza as economias dos nossos países", disse Chávez, de acordo com o comunicado. "Nós estamos derrubando barreiras." Críticos dizem que o plano do sucre é um sistema multilateral de troca complicado e incômodo.

Membros da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba), um grupo de comércio regional desenvolvido pela Venezuela e por Cuba, anunciaram os planos para o início do uso do sucre no ano passado. A moeda foi usada pela primeira vez em fevereiro deste ano, para um embarque de arroz da Venezuela para Cuba. Entre os membros da Alba estão Bolívia, Equador, Nicarágua, São Vicente e Granadinas e a Venezuela.

Nenhuma nota de sucre chegou a ser impressa. Ao invés disso, a ideia no momento é usar a moeda virtual para gerenciar dívidas quando os membros da Alba compram e vendem diferentes produtos entre si.

Chávez, que é um frequente crítico do governo dos EUA e do dólar, é o maior incentivador do sucre. Analistas dizem que a Venezuela provavelmente teria de ser o lastro para essa moeda, devido a seu tamanho em relação aos outros países da Alba.

O sucre foi batizado em homenagem a Antonio José de Sucre, herói da libertação da América do Sul no século XIX, embora também seja um acrônimo (em espanhol) para Sistema Unificado de Compensação de Pagamentos Recíprocos, o sistema unificado usado por quem usa a moeda virtual. As informações são da Dow Jones para o G1.

por Nayara Viana Dias

Venezuela vai enviar a Cuba suspeito de terrorismo, diz Chávez

A Venezuela entregará a Cuba o salvadorenho procurado por supostamente realizar ataques a bomba contra hotéis cubanos em 1997, disse nesta terça-feira, 6 de julho, o presidente venezuelano, Hugo Chávez.

Francisco Chávez Abarca foi detido pelas autoridades venezuelanas na quinta-feira ao desembarcar no aeroporto internacional de Caracas.

Autoridades venezuelanas disseram que Chávez Abarca pertencia a um grupo anticomunista treinado e liderado pelo exilado cubano e ex-agente da CIA Luis Posada Carriles, que também é procurado em Cuba e na Venezuela acusado de terrorismo.

Chávez Abarca foi detido por um mandado de prisão emitido pela Interpol a pedido de Cuba e carregava um passaporte guatemalteco falso.

"Nas próximas horas, ele será enviado a Cuba", disse Chávez em comentários exibidos pela televisão estatal. O líder venezuelano, aliado próximo de Cuba, chamou Chávez Abarca de "terrorista".

O ministro do Interior venezuelano, Tareck El Aissami, disse na semana passada que Chávez Abarca é acusado por autoridades cubanas de ser um dos vários cidadãos centro-americanos que realizaram ataques a bomba em 1997 em uma operação que teria sido planejada por Posada Carriles, que vive nos Estados Unidos.

Posada Carriles escapou de uma prisão de segurança máxima da Venezuela em 1985. Ele foi detido nos Estados Unidos uma década depois por questões migratórias e libertado em 2007, provocando a ira de Havana e Caracas.

(Reportagem de Diego Ore e Pascal Fletcher divulgada no G1).

por Nayara Viana

Tremor de 5 graus Ritcher no nordeste da Venezuela

Um terremoto de 5 graus na escala Ritcher foi registrado no dia 6 de julho, no estado de estado Sucre (nordeste da Venezuela) sem causar maiores danos, informou Guy Vernáez, da Fundação Venezuelana de Pesquisas Sismologicas (Funvisis).

"Não existe por ora informe de danos", informou Vernáez à televisão oficial venezuelana VTV, explicando que se trata de uma região com uma alta atividade sísmica. Notícia retirada do G1.

por Nayara Viana

Haiti segue em estado de emergência 6 meses após terremoto

Seis meses depois do grande terremoto, o Haiti segue em estado de emergência com mais de 1 milhão de pessoas hospedadas em acampamentos provisórios e outras 600 mil em regiões afastadas de seus lares, situação insustentável diante da iminente temporada de ciclones, alertou hoje a organização Handicap International.

"Não podemos nos esquecer do Haiti", informou hoje em comunicado o diretor dessa ONG, Paul Vermeulen. Segundo ele, a temporada de ciclones começa em breve e as condições dos acampamentos "são precárias demais para suportar as chuvas e os furacões".

A Handicap International aumentará suas atividades no país caribenho e se centrará em três áreas principais: assistência aos feridos, auxílio aos desabrigados e transporte de ajuda humanitária.

"A coordenação na reconstrução é um grande desafio", acrescentou Vermeulen em referência às centenas de organizações que se encontram atualmente no país.

Segundo a organização, o estado de emergência não acabará em menos de 12 ou 15 meses, embora os projetos de desenvolvimento devam começar no segundo semestre deste ano. Notícia retirada do G1.

por Nayara Viana Dias

Haiti e Moçambique são os países mais afetados por ações da natureza

Haiti e Moçambique são os países economicamente mais ameaçados por desastres naturais, segundo um ranking divulgado no início desta quinta-feira (horário local) pela consultoria britânica Maplecroft. O relatório também apresenta resultados preocupantes também para alguns países ricos, como Itália e Estados Unidos.

A Maplecroft disse que o objetivo do novo índice é mostrar o impacto econômico de desastres ocorridos entre 1980 e 2010, como terremotos, inundações, secas, deslizamentos, epidemias, tsunamis e ondas de frio e calor extremos.



O Haiti, atingido por um forte terremoto em 12 de janeiro que deixou 300 mil mortos, lidera o ranking. Entretanto, mesmo sem o tremor, a rotineira exposição a furacões já bastaria para deixar o país caribenho perto do topo.

Moçambique, que sofreu uma severa inundação em 2000, quando pelo menos 800 pessoas morreram e os prejuízos chegaram a US$ 400 milhões, ficou em segundo lugar. Em seguida vieram Honduras, Vanuatu, Zimbábue, El Salvador e Nicarágua.

Entre os países industrializados, a pior situação foi a da Itália, 19ª colocada no ranking, principalmente por causa de terremotos e de uma onda de calor ocorrida em 2003, segundo a Maplecroft.

Os Estados Unidos, que sofrem enormes prejuízos econômicos por causa de furacões como o Katrina, de 2005, estão em 30º lugar. A China, onde em 2008 um terremoto matou quase 90 mil pessoas na província de Sichuan, ficou em 26o.

"O Katrina custou US$ 45 bilhões, enquanto o governo chinês estimou o custo do terremoto de Sichuan, em 2008, em US$ 123 bilhões," disse Anna Moss, analista ambiental da Maplecroft, em nota.

Moss disse que o índice se baseia em um banco de dados sobre desastres, chamado EM-DAT, com sede na Bélgica, mas que leva em conta também os prejuízos econômicos proporcionalmente ao PIB, o número de mortos e a frequência dos desastres.

Segundo ela, as empresas "precisam estar cientes dos impactos potenciais," para ajudar nos preparativos contra desastres e proteger seus funcionários e investimentos.

Países como Iraque, Kuwait e Finlândia, com baixa incidência de desastres naturais, foram considerados de baixo risco econômico sob esse indicador.

Noticia retirada do G1.

por Nayara Viana Dias